Entre os meus “mas”, não há espaço para tanto. Cabe uma vírgula só para
respirar a pausa, enquanto penso na palavra que segue. Seguir. Eu gosto desta
palavra e a uso com sabor de esperança, feito tempero de um prato cheio de
força e fé.
Este céu que vimos juntos, ainda é o mesmo. Mas, eu enxergo as estrelas.
Enquanto você se preocupa com as nuvens, eu as sopro para que você tenha a
mesma sorte. Te desejo o brilho delas, assim como peço a divindade da luz sobre
seus dias, para que você sempre lembre que a sombra não existe sem ela.
Entre “tantos” sempre há um bocado de nós. Espalhados pelo corpo, entranhados
na alma. E insistimos nos caminhos distintos. Só para tirar a prova de que o
destino não existe e, se existisse, nunca poderia mandar nos nossos caminhos.
Aprendi o ceticismo com os tombos da vida. Mas, entre eles, sempre respeitei o amor. Este,
soberano, impera entre os “mas” e os “tantos” e desmentem todas as minhas
linhas de negação.