Trata-se de um olhar que poetisa os dias de chuva e molha os dias secos com o suor da dança em descompasso.
Talvez, um ser que cala e nunca consente. E sente, cada fiapo do seu esfarrapado coração, curando com seu amor próprio os tombos caídos e as feridas abertas.
Teimosia. Às vezes, cai... Mas, sempre levanta.
Trata-se de rimas que impregnam na alma, com cheiro de alegria e gosto de coragem. Sempre entre pontos e vírgulas, na constância de uma montanha russa. Com as certezas renovadas, desfeitas, desfocadas, reeleitas e refeitas. Mergulhando sempre no mais profundo de si mesmo.
Trata-se de quem escreve a própria vida. Só tem lápis e papel nas mãos. O resto? Escreve.
Débora Andrade
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