Morre um mundo, quase mudo, dentro deste peito de festas. Consciente, não há nenhuma condição para renascimentos. O seguir, tão leve e forte, feito vento ou feito as penas de nós. Vou recriando em mim novos caminhos, novos desertos, que também são necessários para conhecermos nossa resistência à sede, à fome, ao calor, à solidão, à nós.
Um passo atrás e já não mais te vejo. E quando te sinto, renego o gosto. Há tantos outros cheiros bem iguais. Chega de ser especial. Em mim, já nasce novo sol. E nasce porque eu desejo e acredito nele. Amanhã, como todo sempre, recomeço. Mas, sem mais nada do que não deveria ficar.
Haveria um jardim, das mais bonitas e variadas cores e flores, por todo nosso caminho. Haveria ainda as mais belas e doces canções trilhando nossos sonhos e realizações. Eu seria ainda, bem capaz, de reconstruir novo mundo com tudo que fosse essencial para nos fazer e manter felizes. Haveria, se houvesse. Mas, não sei mais, então, se houve. Sem mais.
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