Hei de refazer as histórias, sem nós, sem laços. Sem rever o calendário. Sem reler amores em vão. De ostras sem pérolas.
Há de apagar, em breve, todas as estrelas que pintei neste azul marinho, sem lestes e nortes. Todos os outros céus, deixei piscar, reluzente, um pouco da luz que foi. Existiam motivos para restar pó de lua, cheiro de sol.
Mas, existem histórias que saem das nossas mãos e se resumem em sombras. Até as lembranças de luz, doem.
E toda cor, em cinza, fica para trás. Porque o arco íris era só ilusão de ótica.
Outras cores virão.
Aqui jaz uma história que não deveria ser. Sem ostras e sem pérolas.
Sem mais.
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