De perto e de longe. Dos passos largos e lentos, sondando em
si as possibilidades do sim e do não. Era uma estrada densa entre flores e
espinhos. Desconhecida. Vasta do poder de decisão. Amor fecundo no asfalto. Na
dor opaca do chão nascem as flores.
Do silêncio mudo de suas mãos, a reposta sempre estava no
barulho da alma. Era a imersão devastando as profundezas de si. Uma pitada de
coração em toda direção.
Cresceu. Evoluiu. E de onde posso ver, noto os passos ainda
largos e lentos, encorajados pelo impulso de ser seu. Abraçou-se. Percebeu o
poder dos braços. Entregou-se à sabedoria de viver passarinho abrindo as asas.