Cor, Alegria e Amor

Que a sua vida tenha cor, alegria e amor.

Entre, "sinta-se" e descubra quanta cor há em você!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cupido, me acerte!

Acelera, vai! Vamos! Vamos dilacerar! Dilatar as pupilas, endoidecer as pálpebras  Vamos produzir dopamina, endorfina, serotonina, feniletilamina!
Tá bom. Já cansei desta folga. Agora apronte comigo! Me pegue de surpresa! Me fleche e me deixa perdidamente, loucamente, ardentemente e poeticamente... apaixonada!!




Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência quando eles se distanciam.
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.
A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os “royalties” , Lady Gaga e Toda Minha Arrogância



Acordei no meio da madrugada, num azul impaciente, silêncio na cidade e muito barulho na minha cabeça.
Liguei a TV à espera do sono e Lady Gaga , pálida e super estranha, canta Poker Face... e eu, ainda pensando nos  “royalties do petróleo”. Estou com uma vontade de bater um papo com a Dilma, sabe? Tentar mostrar todos os lados e buscar outras saídas para que todos os municípios fiquem felizes.
A Lady Gaga ainda está cantando... Nossa! Ainda a comparam com a Madonna? Madonna é infinitamente mais diva! E a cabeça ainda fazendo barulho e nada do sono vir...
Além dos royalties, já estou pensando na bronca que vou dar na minha irmã mais nova, para não perder o costume e nem o papel da irmã mais chata... Me preocupo muito com o futuro dela e quero vê-la mais dedicada aos estudos. Ela quase nunca me dá ouvidos...
Também estou preocupada com os amigos que ando distante. Não gosto de ser relapsa e não dedicar amor e carinho que tenho á eles.
Outra grande preocupação é o roteiro da Estrada Real, que vou fazer com um grande amigo! Se tiver um errinho, certamente, vou passar cinco dias ouvindo a mesma coisa: - Seu otimismo me assusta.  E o pior de tudo, causar decepção,  porque ele está sempre esperando o melhor de mim.
Começo a dar formas no papel para um novo projeto, que vou desenvolver com minha super sócia, que é incrível,  e ficaremos ricas e famosas! Eu devo isso a ela. Vivo plantando sonhos no seu terreno e não seria justo mais um desacerto.
Nossa.. acabei de me lembrar! Seu João Congo, senhor simpático e tão generoso, me convidou para assistir ao seu grupo de viola e eu não fui. Nossa! Ele deve estar  triste comigo!
Finalmente, Lady Gaga parou de cantar! Começou telejornal e a “Espanha está cortejando o Brasil” e o julgamento de Bruno pelo desaparecimento da Eliza Samúdio”  são as principais notícias. Luto contra mim mesma, neste momento, para não pensar nisso também. Dá um tempo, Débora.  Você vai pifar, minha razão falando.
Caramba! A identidade da Paola. Tenho que levar, gente! Ela deve estar precisando.
Ai, ai... Danzinha, minha irmã mais velha... pra ela, todos os dias, tento inventar uma maneira de embrulhar a felicidade do mundo, amarrar com uma fita amarela e entregar tudo na mão dela. Não existe pessoa melhor neste mundo! Ela é linda.
O coração do meu pai, minha mãe tentando parar de fumar, os clientes do Dedo de Prosa, a fatura do cartão de crédito, não fiz as unhas, meu blog, as cores do arco íris da pracinha do Centenário e os royalties! Meu Deus, o que será que a Dilma vai decidir?
Aí que vem aquele triste despertar, cinzento... Quanta arrogância! Quanta prepotência! É muita petulância achar que pode resolver todos os problemas do mundo.
E tudo acaba aqui. Entre o primeiro e último parágrafo. E deixo nas reticências toda esta vontade de abraçar o mundo com as próprias mãos.



sábado, 17 de novembro de 2012

Recordando a Descoberta

Fui uma criança como todas as outras. Gostava de brincar, de sorvete, de balas, de jogos na rua... e de ouvir histórias. Meu pai se esforçava bastante. E tinha uma criatividade fora do comum. Até meus nove anos, por exemplo, eu acreditava que eu tinha vindo do calcanhar da minha mãe. Meu pai não se contentou com a história da cegonha.

Meu gosto pela música e pelas letras, nasceu bem cedo, embora eu não tivesse muitos recursos. Meu sonho era ganhar a enciclopédia BARSA, lembram? E encher uma estante de muitos livros de literatura. Mas, eu não era de entristecer por pouco. E eu sempre dei um jeito. Não tive a BARSA, mas tive uma outra enciclopédia razoável, que ganhei plantando café, quando meu pai tinha viveiros de café. E frequentava a biblioteca municipal em busca dos livros literários.

Sempre achei muito bonito trabalhar! Achava lindo meu pai chegar em casa, todo sujo da obra, tirar o boné na porta, passar para o banheiro, lavar as mãos e o rosto, e se sentar, muito feliz, entre a família para almoçar. Eu tenho um orgulho imenso do meu pai!

Então... Hoje encontrei um texto que li pela primeira vez eu tinha 15 anos, O ELEFANTE, de Carlos Drummond de Andrade, do livro A Rosa do Povo. Este texto mexe profundamente comigo. Porque eu me vi ali, me descobri, com 15 anos e hoje, com quase 30, ele me causa a mesma sensação. E me felicito em saber que, com poucos recursos, sempre irei criar meu elefante. E meu elefante é COLORIDO! Tem muita alegria e muito amor:  "Amanhã recomeço"

Abaixo, o poema recitado por Paulo Autran.




O Elefante
Carlos Drummond de Andrade


Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
Mas há também as presas,
dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.
E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.
Eis o meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê em bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa
as formas naturais.
Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.
É todo graça, embora
as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.
Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.
Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.
E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo o seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
Carlos Drummond de Andrade
(Em A Rosa do Povo)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Falando da Vida e do que não deu certo

Bom mesmo é tomar café e conversar com quem a gente gosta... E ainda melhor quando, quem a gente gosta, é bom de papo... Tipo, o santo bate, sabe? Pois é...

Então, falar de algo que deveria ter sido e não foi.. ou de alguma coisa que deveria ter sido diferente, fica leve e livre das frustrações. Ô povo que entende o que precisamos ouvir! Uma maravilha!

Gente que nos ajuda a explicar o inexplicável e ajudam a desfazer os nós e a desembalar de lá de dentro todo desejo de ser o que ainda não é... e receber aquela motivação para ser.

Ah! Que não deu certo que nada! Embora seja um tanto covarde assumir o "foi o que era pra ser"... às vezes, é só ligar o rádio e deixar tocar aquela canção... E chorar, sim! Aliviar e lavar a alma!

Às vezes não dá certo... só para você perceber que  pode fazer ainda melhor!

É bom ter por perto quem nos ajuda a perceber isso! "A gente se fala no olhar"












quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Falando da Vida

Eu falo muito de mim, admito. E acho isto feio, também admito. Falo como se as pessoas tivessem interesse na minha vida, no que eu penso, no que acho e como se eu soubesse alguma coisa da vida. Parece auto promoção, vaidade (esta, eu admito, pela terceira vez, tenho um pouco além e brigo muito para ser melhor), egocentrismo, mas é só boa intenção.

Eu sinto leveza. E às vezes, esta leveza vem dos muitos passos pesados que já tive. Meus olhos, por muitas vezes, choraram dor. E ainda choram. Mas, eu vejo tanta cor! E é por isso que falo de mim. Tentando achar este monte cor que eu vejo, aí, nas tuas retinas. Na intenção pernóstica de que você tenha a leveza que sinto, pensando que o que eu sinto seja bom para todo mundo (outra coisa feia, porque eu sei que chocolate é uma delícia, mas nem todo mundo acha). De que você veja as cores que eu vejo. E que, de fato, você me sinta. Porque a gente só consegue sentir quem nos sente...


Das desculpas antecipadas e esfarrapadas, eu peço à você, que nem sempre acha elegante todos os desabafos constantes... E da culpa assumida, também peço a licença para compartilhar deste ou aquele ponto de vista, sempre colorido... E espero que, algum dia, você consiga enxergar e viver um pouco deste arco íris que vive aqui, no peito fajuto e crente de que a vida é bem mais do que podemos sentir...
É bom assumir felicidade!
D.A.




Você vai rir... sem perceber, Felicidade é só questão de ser!! :-)




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Só Poesia


Às vezes, dói coração, sem doer.
E aquele tanto, que era mais do que de fato,
faz a falta que ecoa, vazio.
Alma branda, pranto leve, e o costume do frio.
Busco o dia, pra te ter, noite.
E o sentir, aquele arrepio... e todas as coincidências das “almas irmãs”,
Estão presos nas nossas poesias.

Débora Andrade





Comentando:
Hoje, reencontrei muitas palavras... Reli versos e rimas de gente muito querida e que insiste em não mais fazer parte da minha vida.  E me angustia este "porquê". Então,  reforço o exercício de compreender e aceito. 
Forço a vista até me rever... Ali, naqueles versos lindos... E, embora ali, sempre tivesse mais beleza do que de fato, eu via algo de mim, sim. Reconheço: - A beleza era toda dele! Grande poeta!.. "falível, parvo e mortal"...   Mas... tinha alguma coisa de mim... só porque era poesia...

Foi bom... Mas... como é dolorido perceber que, algumas coisas, só existem mesmo em versos e rimas...

domingo, 11 de novembro de 2012

Perdi quase tudo!

"Perdi as fotos, o teu telefone, os torpedos, os bilhetes, os cartões e declarações de amor... Perdi um pouco da voz, um pouco da rima, um tanto de sonhos... Perdi a rua da tua casa, o rumo da minha vida, a letra da nossa música... Perdi o medo de lagartixa, um pouco da vista, e meia dúzia de ilusões... Perdi até o medo de te perder... Mas, não consegui perder nossas lembranças..."

Débora Andrade

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Sol Nunca Dorme


" É também doce a espera pelo o arco-íris...

As tempestades se farão sempre... Inevitável...
Mas, nenhuma tempestade vai embora sem deixar o colorido que esperamos...

O Sol nunca dorme... "
Débora Andrade


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Comentando...


somos o que somos, (...)

"(...) Não somos o que pensamos ser.
Somos o que somos.
Sem ser muito, sem ser demais.
Até porque... Uma hora a banda passa
Mas a música não é a mesma de ontem.
O inverno chega... e aí, o cheiro é parecido com o de (2006).
E aí você já olhou sua foto na moldura e sentiu saudades.
Saudades do que você já foi.
E se pergunta onde escondeu aquele sorriso da foto.
E se olha. Compara as pessoas do espelho e da fotografia.
E se questiona: - É a mesma pessoa?
Duvida... mas reage aliando-se as certezas de sempre
Basta a essência de nós.
Somos o que somos.
Mas, estamos sempre...
Não há tempo para ser.
E só agora somos...
Com as retiscências...
E sem complementações.

Débora Andrade


E este é um barulho que vive na nossa cabeça. Os mistérios da existência... os motivos pelos quais viemos até aqui... O quanto somos compostos por lembranças, expectativas e o como podemos ser um pouquinho de quem convivemos, admiramos... No final... somos o que somos. E este "ser" só é possível porque, a maior parte do tempo, "estamos"...

Cor, Alegria e Amor para todos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Recomendo...

http://atoca-do-coelho.blogspot.com.br/

A Toca Do Coelho é o Blog da minha amiga, Claudilene Neves, quem eu, íntima, chamo carinhosamente por Di. 

Di é uma fonte de inspiração... e eu me vejo nas nossas inúmeras diferenças... E a admiro tanto!!

Ela é avessa ao romance e abraça o amor. 
Ela é noite com raios de sol por entre as frestas do escuro. 
Ela é uma casa sem portas e que vive de janelas abertas. 
É Claudielene durante o horário comercial e Di, entre as prosas no sofá com as amigas.

Vale muito passar por aqui...



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Apaixone-se

"Apaixone-se"... Dormi e acordei com este barulho... Apaixone-se...

Pela vida, por você, pelo Sol, pela Chuva, pelas crianças, pelas águas dos rios, do mar...

APAIXONE - SE!

A vida tem mais encanto quando existe paixão... E acho, que a paixão é um exercício... E por isso, lembrei deste texto abaixo...



Corra Atrás das Borboletas

Às vezes a felicidade parece bem distante. E eu nunca gostei muito da história de esperar pelas borboletas. Sempre duvidei que algo chegasse até nós sem nenhum esforço ou sacrifício. Talvez seja por isso que eu tenha desenvolvido esta estranha maneira de viver.

Eu dou meus gritos, meus pulos, às vezes só sussurro... Mas eu corro, não admito cansaço e nem me dou a direito de ser triste por mais de 24 horas. Me viro. Dou meu jeito. Mas eu gosto mesmo é de ser feliz.
Faço muita besteira tentando acertar. E, às vezes, eu nem quero acertar... Só quero deixar ali aquela dor, aquela angústia que me sufoca... Aquela dor que me diz,  mentindo, que eu não posso... Ou que não sou capaz...

Eu gosto da ação. Do movimento. Da atitude. Não espero as borboletas posarem em meu jardim, não. A paciência é uma virtude que nunca tive. Eu planto as flores, as rego, as cuido, tentando deixá-las muito atraentes para as borboletas. Mas, se estas borboletas não vêem ahhhh... Eu vou atrás delas.

E o bom é perceber que é no caminho em busca delas que vive a felicidade.

Só sabe e conhece o gosto doce de vitória, quem um dia, já experimentou o gosto amargo da derrota. E só conhece vitória ou derrota, quem um dia lutou.
Débora Andrade