Às vezes, dói coração, sem doer.
E aquele tanto, que era mais do que de fato,
faz a falta que ecoa, vazio.
Alma branda, pranto leve, e o costume do frio.
Busco o dia, pra te ter, noite.
E o sentir, aquele arrepio... e todas as coincidências das “almas irmãs”,
Estão presos nas nossas poesias.
Débora Andrade
Comentando:
Hoje, reencontrei muitas palavras... Reli versos e rimas de gente muito querida e que insiste em não mais fazer parte da minha vida. E me angustia este "porquê". Então, reforço o exercício de compreender e aceito.
Forço a vista até me rever... Ali, naqueles versos lindos... E, embora ali, sempre tivesse mais beleza do que de fato, eu via algo de mim, sim. Reconheço: - A beleza era toda dele! Grande poeta!.. "falível, parvo e mortal"... Mas... tinha alguma coisa de mim... só porque era poesia...
Forço a vista até me rever... Ali, naqueles versos lindos... E, embora ali, sempre tivesse mais beleza do que de fato, eu via algo de mim, sim. Reconheço: - A beleza era toda dele! Grande poeta!.. "falível, parvo e mortal"... Mas... tinha alguma coisa de mim... só porque era poesia...
Foi bom... Mas... como é dolorido perceber que, algumas coisas, só existem mesmo em versos e rimas...
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