Cor, Alegria e Amor

Que a sua vida tenha cor, alegria e amor.

Entre, "sinta-se" e descubra quanta cor há em você!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Tudo bem, tudo bem.

Tudo bem se a gente se perder pelo caminho. Tudo bem se a próxima esquina não curve para o meu lugar. Ainda é só continuidade. Tudo bem... A gente se perde. Se desencontra. Às vezes, anda em descompasso com o tempo. O que não está tudo bem é a gente se perder da gente. Estar com a perna a frente do passo. Ir em frente é, também, olhar pra traz, mas, não se ver no ontem. A vida é hoje.  

Os caminhos somam a nossa história. Somam à nós. Nos constituem. Somos o que vivemos. E somos nós. Aquilo que não deixamos perder. 

Tudo bem se não der certo. Tudo bem se cair e se machucar. O que não está tudo bem é acreditar que as estradas estão para os tombos como os pássaros para os céus. Porque as quedas são acasos e não fracassos.  E a gente se resolve levantando. 

Tudo bem se a gente não entender. Tudo bem se não aceitar. Tudo bem. A gente nunca entende tudo de uma vez só e no agora. 
Mas, siga. tudo bem? Ainda é só continuidade. 






segunda-feira, 20 de julho de 2015

Em mim

Descentralizo as preces. Paz. Foi o último pedido. Está em mim. Em meio a barulhos, entre tempestades e furacões. O milagre da serenidade só é possível do lado de dentro. Não se encontra este caminho olhando pra fora.

Vasculho meus pensamentos e há vestígios de "ontens" cheios de amanhãs. Meus céus ainda rascunham nuvens de algodão doce. O amor adoça o mundo e seus arredores. Não há erro que não compense à entrega deste açúcar. Me adoço. Adoço-te em mim.

Indefinida vida, pouco vivida. Indefinida vida, tão sentida. Das preces, a paz. Em mim. Como último pedido, fecho os olhos para me ver. Aqui, do lado de dentro tem mais um pouco de mim. Devasto imensidões. Só quero o espaço de ser. Ser é poesia. É ventar em direção à vida que escolhi viver.
Em mim, deixo a paz nascer sagrada.




sexta-feira, 17 de julho de 2015

Vontade de Voar

Ainda há um certo equilíbrio e resta uma vontade de abraçar o mundo. Parece que eu me vi outra vez. E eu estava sorrindo, sem motivos, em paz. Acreditando. Sonhando. Dando peso ao que se deve dar.

Não. Não vou dizer que tudo passou, que eu esqueci, que eu mereço mais, que eu sou uma burra por ter acreditado e que superei. Que acordei e, pronto, magicamente tudo tinha mudado e já não me recordava mais teu nome. Ainda luto contra mim. Contra o sentir dilacerado que rasga meu peito. Deste tanto que inunda meu ser de lembranças tão vivas e questionamentos sem respostas. 

Eu me vi, sim. E te vi, também. Ainda no mesmo tamanho. Grandioso. Dono de proporções que não fez por merecer. Nos vi, lado a lado, numa disputa desleal: - A coragem nunca poderá ser parâmetro que nos meça. Deste ângulo, sempre serei maior. 

Dos pontos e vírgulas, não me cabem finais. Sou um constante recomeço de mim. Não tenho tempo para chorar minha morte. Celebro meu renascimento diário. Eu vivo o Sol. Sou manhã. Tenho sonhos no peito. 

Me reconstituo das tuas faltas. Me refaço das tuas falhas. Vou me curando desta miopia amorosa que me fez te ver tão mais forte de perto. Mas, eram só palavras. Desintegradas do teu corpo. Em sintonia com meus sonhos. Em paralisia nas tuas mãos. 

Das vírgulas e pontos e uma persistente reticência, eu me inundo de mim outra vez. Preenchendo teus espaços. Aqueles raros que eram tão somente teus. Me despeço de um futuro vindouro onde existiam flores, cores e abraços brotando nos jardins. Já me despedi do mesmo outra vez. Sobrevivi das faltas. E das tantas certezas que me restam sobre você, escolho uma única a dedo: tuas asas não alçam vôos. Tem medo de altura. 

Eu? - Sempre voei alto. E continuo.


Débora Andrade

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sobre o Amor

Das dificuldades que existem na vida, definitivamente, o amor não está entre elas. Amor não é dificuldade, é facilitação.
É como a luz no caminho escuro, como a sombra fresca nos dias quentes de sol ou, como o abraço quentinho nos dias de frio. 
Amor não te pesa as costas, não te sobrecarrega e nem te sufoca. O amor é leve. Macio como um beijo apaixonado. 
O amor não é morno. É latente. Corrente. Impulsiona ao vôo. Amortece a queda. Dá força nas pernas para levantar. 
Amor não é um mistério profundo. Ele é escancarado. Te faz brilhar os olhos. Te faz iluminar a face. Te faz brilhar. O amor te evidencia na multidão. Te faz sentir especial. 
Não há proibição. Porque o amor te conduz à liberdade de ser você. De se assumir. 
O amor não é mentira. O amor é só amor. O que já é o bastante. O que já é extraordinário. O que é amor.