Cor, Alegria e Amor

Que a sua vida tenha cor, alegria e amor.

Entre, "sinta-se" e descubra quanta cor há em você!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O dia é da Minha Mãe!!!


Se tem algo nesta vida que eu nunca poderei me queixar, sem nenhuma dúvida, é da minha família.
Tenho pais tão maravilhosos que, muitas vezes, por solidariedade, eu até tive vontade de emprestar à amigos e amigas (e emprestei), assim como minhas irmãs, minha sobrinha , a Neidinha e até meu cunhado.

Minha casa é uma casa muito feliz. A gente vibra com tudo, faz festa por pouco, chora junto... a gente se une em pensamentos, se fala entre olhares. Nós nos abraçamos com gosto e sentimos no abraço todo nosso amor e nosso esforço.  A gente está sempre junto, na alegria ou na tristeza. E conseguimos nos fazer bem, até mesmo nos momentos críticos quando um desagrada o outro.
Eu falo muito do meu pai (não nego, sou fã número um do meu velho), mas... se minha família é abençoada como é, tenha certeza que é por causa dessa Terezinha aí... risonha, feliz, amável, querida, brava, dura e que faz as melhores comidinhas do mundo.

Eu poderia morrer miserável, porém... jamais morreria sem amor. E foi ela quem me ensinou os passos deste amor.
Quando eu era pequena, voltava da casa da minha avó paterna bastante zangada. Eu achava que minhas primas eram privilegiadas na atenção e nos doces. Chegava em casa e corria para reclamar no colo da minha mãe, achando que ela fosse me dar razão. E ela sempre dizia:  - Ela é mãe do seu pai. Se ela não existisse, seu pai não existiria. É sua avó.  Você a ama. E ela a ama também. Não quero você reclamando dela.

E quando lembro disso, eu me encho de orgulho dela. Mesmo com seu jeito simples, sempre soube nos mostrar o caminho do amor. Que nem sempre teríamos o que gostaríamos, porém... existia naquele laço, amor....
Tem outra coisa nela que, nisso me acho tão parecida, é não enxergar as dificuldades. Eu tinha 15 anos e disse: - Mãe. Eu quero ir para a faculdade. Ela, com aquela carinha linda, perguntou: - O que precisa pra você ir? Eu respondi: - Dinheiro. Ela, no meio daquele sorriso mais acolhedor do mundo, me respondeu: - Dinheiro a gente não tem, mas... você vai pra faculdade. E foi assim...
Parabéns, minha mãezinha linda. Não tem ideia do quanto a senhora é meu exemplo. Te amo além das palavras... 



Ela me pede sempre para colocar esta música pra ouvir...


domingo, 16 de dezembro de 2012

E lutamos contra nós mesmos...


Teimosia

Me cansei, mas não cumpri o prometido.
Eu prossegui. Eu persisti.
E procurei por mim nos teus olhos.
Procurei por mim nos teus gestos.
Eu me procurei em você.
Me cansei, mas, não cedi.
Trilhei firme e fria. Mantive a fé, perecível e solúvel, fé.
E até de mim, eu me escondia.
Um ponto sem nó. Um fim tão certo e um passado tão reto.
E um a um, sem dois, seguíamos feito o Sol.
Me cansei, mas acreditei neste coração bobo que existe aqui.
E, assim sem jeito, um recomeço mal feito, acabei por me redescobrir.  Sou, sim. Aquela que não se cansa de ti...

"... eu já matei você mil vezes e seu amor ainda me vem.. Então, me diga quantas vidas você tem? ..."
Débora Andrade

sábado, 15 de dezembro de 2012

Na Pele


"
...entre as nuvens, as asas livres voando entre os mistérios e as delícias da vida. Meu vôo nunca é solidão. Minhas penas, nunca em vão... Meu voar é acreditar num céu que existe em mim..."


Débora Andrade






Sim. Ela tatuou! Esta tatoo é da Bruna, uma mocinha que tem um céu inteiro dentro dela. Eu ainda não a conheço pessoalmente, no entanto, tenho carinho imenso por ela e ela sempre me brinda com sua presença meiga na minha vida, de alguma forma. 


Um gesto deste é mais do que gratificante. É emocionante. Saber que, de alguma forma, as palavras da gente alcançam o que alguém, realmente, é; a ponto de registrar na pele o que estas palavras transpõem... 


Honrada, querida! Me sinto honrada! E você é uma alma linda, leve, solta... de leitura suave... Vejo este céu em você. O mesmo que você acredita!


Obrigada!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

As Relações Humanas...

"... se relacionar, em qualquer nível, amigos, amores, paixões, ...; é igual a criar um elefante numa loja de cristais. No início o bicho é pequeno e você tem poucos cristais para cuidar. Com o tempo ambos crescem e o inevitável acontece: o elefante não se move sem quebrar cristais."

Eu tenho muita sorte, acredito. A vida sempre encontra uma maneira de colocar alguém "incrível" na minha vida. E eu, que não sou boba nem nada, aproveito bastante e tento aprender tudo que posso. 

Vou sempre falar da minha experiência no Jornal O Globo, já que foi ali que descobri um sentido diferente para a palavra trabalho. É muito melhor do que eu poderia imaginar. E eu levo as pessoas dali, quais aprendi tantas coisas, no meu coração e e mantemos nosso contato. 

Ontem, tive a grata satisfação em falar com um dos caras que mais admiro neste mundo, meu mestre e eterno coordenador, o Guaiacy. E, como sempre, usou de uma bela analogia para falar com precisão sobre as relações humanas, em suas diferentes esferas. 


Sem final, porque conversas com pessoas sábias inexistem finais, ainda me mostrou entre os poucos palavrões que ele fala mesmo, que no mundo precisa de algumas pessoas anormais. E, talvez, nós estejamos entre elas. 


Não temos como abrir mão dos cristais e nem do elefante? Ou não queremos abrir? 

E ver a dor do elefante? Como é doloroso! Não dava para ser um bichinho menor?


O sacrifício pode ser vocação. E não se luta contra vocação, né?



Aí, no final, você faz poesia... O mundo precisa de poesia...






sábado, 8 de dezembro de 2012

Aquarela que ela pinta na minha vida!!





A Manu é tema constante dos meus escritos. É nela que eu encontro todas as cores mais felizes, vibrantes e misturadas em mim. Ela é minha sobrinha e, segundo ela, "minha melhor amiga". Ela é minha aquarela!

Quando soube da gravidez da minha irmã, eu tive vontade de voar! Mas, naquele dado instante, eu soube que, embora ela não fosse minha filha, eu teria responsabilidade sobre seus exemplos e espelhos.

Eu me surpreendo muito com ela, todos os dias. Ela não é das crianças mais comportadas do mundo. Às vezes, faz com que a família inteira passe vergonha. Mas, como ela é esperta! E de tudo dela que eu vejo de maravilhoso, campeão é este amor tão puro. Um dia ela me viu chorar e voltou com um pedaço de papel para enxugar minhas lágrimas. Ela enxugou e disse: - Pronto, Dedé. Agora passa batom e rímel e chega de chorar!
Achei incrível toda aquela praticidade, sabe? E como ela é feliz! Eu amo ver toda sua felicidade! Ela exala alegria!
Todos os dias eu tento ensinar uma música nova, uma nova cor, uma nova palavra, uma nova dança e, acaba que eu aprendo com ela mil coisas novas.
Hoje, voltei a mostrar o DVD Mundo da Criança, do Toquinho. Íamos dançar a Bicicleta e ela me pediu "aquela da nave, Dedé. Que o menino fica velho". Eu, que ando em crise com a proximidade dos 30, permiti uma certa emoção... porque até ela que é criança, percebeu que o menino fica velho e eu, ainda não? "Que o futuro é uma astronave que tentamos pilotar e que não tem tempo, nem piedade e nem tem hora de chegar..." Obrigada, Manu! Por tudo que me ensina e por tanto que me faz sentir única e especial com o seu amor.



"E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá..."

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Das tantas "déboras" vistas por aí...


Minha mãe diz que eu nasci errada. Que eu deveria ter nascido homem porque, entre as suas três filhas, eu sempre fui a que dei mais preocupação. Não, gente! Eu sou boazinha. Sou uma boa filha, eu acho... Mas é que minha mãe, como a maioria das mães, gosta das filhas debaixo das asas. E, embora eu goste muito dos cuidados da mamãe, nunca fui muito de me prender a eles por medo do que teria lá fora.
Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que “anunciei” que estava saindo de casa. Eu tinha 17 anos e queria estudar. Sabia que meus pais me dariam todo apoio moral do mundo e, também, que eles não teriam condições para me apoiarem financeiramente, então, eu dei meu jeito.  Minha mãe chorou como se eu estivesse morrendo. – Calma, mãe! Só vou estudar em Belo Horizonte. Só isso! Eu gosto de contar esta história, mas ela é um pouco longa e por isso conto outro dia...
Então... é engraçado perceber a visão que cada pessoa tem de nós. Na minha casa, por exemplo, as visões se divergem, apesar de terem sintonia. No final, eu acabo sendo a Dé, mesmo.
Meu pai, por exemplo, me acha tão inteligente que, mesmo quando eu ainda não votava, ele conversava comigo para chegar à conclusão de quem votaria. Ele tem um super orgulho das filhas, quando na verdade, ele deveria ser orgulhoso dele mesmo. Já que só somos o que somos, porque o tivemos como exemplo e como base para tantas realizações.
Minha mãe, apesar de também se orgulhar e, às vezes, exagerar na dose de “mãe coruja”, ela vive dizendo que eu sou implicante, “brigona”, teimosa e topetuda. Mesmo me doando imenso amor, reconhece em mim umas características que eu tenho muita dificuldade em reconhecer e assumir.
Já a Dan, minha irmã mais velha... Ah... Esta aí me vê com os melhores olhos do mundo. Acho que nós temos uma história de outras vidas, porque a gente se entende muito. Só que ela me acha boba! Acha que eu deveria ser mais esperta e mais atenta com as pessoas. Ela acha que todo mundo se aproveita da minha “bondade”. Mas, no final, ela acaba achando que só sou assim porque sou um mega ser humano e, por isso, sou desprendida, generosa, altruísta... Ah! Ela me acha linda, também. Falei que ela me vê com os melhores olhos do mundo!
A minha irmã mais nova... Hummm... Raramente ela deixa escapar um elogio aqui, outro ali. Acho que a visão mais crítica que eu tenho em casa é dela. E embora eu nunca demonstre, eu considero muito o que ela pensa de mim. Sinto-me muito culpada por ter a “abandonado” um certo período da minha vida, quando eu só pensava em trabalho e casamento. E se tem algo que me deixa imensamente arrependida é ter perdido a sua admiração quando ela, com 12 anos, deixou de querer ser parecida comigo.
A Nedinha não perde o seu tempo pensando no que sou ou deixo de ser. Ela só me ama e pronto. (E acreditem se quiserem, acabei de me dar conta disso neste momento em que escrevo! E achei isso lindo!)
A Manu, minha sobrinha, acha que eu sou rica e que eu tenho super poderes e que sou contadora de histórias. - Quem dera, Manu.
Na rua, muitos me acham sonhadora! Ouço isso sempre e de muitos. Quantos mundos "cor de rosa" eu já ganhei por aí. E até acho bom, pois, faz parecer que eu sei muito bem camuflar todo um mundo cinza que existe na vida de qualquer um, inclusive, no meu.
Já na minha casa, algo que todos pensam em comum é que eu sou uma “realizadora de sonhos”. São eles que estão perto o tempo inteiro para ver quantos sonhos eu abri mão para “realizar” alguma coisa. Eu mudo de lá pra cá e de cá pra lá e isso faz parecer que é muito fácil, mas... Gente, não é! Eu não tenho casulo. Não carrego minha casinha nas costas e nem coração de pedra. E como a alma pena com tantas idas e vindas. Claro que não vou deixar a peteca cair, mas... isto é coisa de quem sonha, mas, faz! De quem perde um pouco aqui e um pouco ali só para tentar ver o maior número de pessoas ao seu redor, mais feliz.
Claro que sou sonhadora. Graças a Deus. Gostos dos sonhos e eles movimentam meu mundo. Mas, sou uma realizadora. E parto do princípio que é "preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê".
Das tantas “Déboras” vistas por aí, se encontrar aquela que anda meio cansada dos pré - conceitos (assim, separado pra entendermos bem), por favor,   deixa ela ir sem volta. Estou trabalhando na criação de uma substituta que consegue aturar sem doer, tudo o que pensam e acham dela, mesmo as coisas mais terríveis.

Débora Andrade 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Sapo e o Príncipe

É muito ruim quando você percebe que na vida daquela pessoa que te é tão importante e especial, você não é tão importante e especial assim...
Enquanto você achava que ele estaria recordando daquela viagem, dos beijos no cinema, dos planos e dos poemas  e que sentiria  saudades de você  quando passasse pela banca de jornal... Ele estava “evoluindo, minha filha”... E você? – Estava tomando sorvete e comendo brigadeiro de panela!
Você achou que ele nunca encontraria alguém com o cabelo mais bonito e... Ele saiu com a mocinha da propaganda do shampoo SEDA. Apostou que nunca teria alguém com o sorriso mais lindo e sincero do que o seu e, ele foi fazer um clareamento nos dentes e conheceu cada sorriso de dar inveja em qualquer cidadã que escove os dentes com Sensodine branco total!  
Pensou mesmo que ele nunca encontraria alguém mais sensível e inteligente e... Ele saiu com a professora de literatura da escola perto de sua casa.
Pensou que ele não teria nunca alguém mais aventureira, ousada, que preparasse um  jantar gostoso e se servisse de sobremesa e depois,  de café da manhã...  Pensou mesmo que ele nunca teria ninguém que cuidasse dele tanto quanto você cuidou e nem que ele, jamais, encontrasse alguém à sua altura e??? – Ele se apaixonou!
E a paixão, minha filha... Faz qualquer sapo de brejo se transformar em príncipe de contos de fadas. Quem dirá uma princesa, já que homem sempre foi bem menos exigente que nós...
E agora? – E agora você se vira, pega este monte de qualidade linda e vai procurar pela paixão pra ver se ela te traz um sapo, também! 

Débora Andrade

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

- Mãe, não é nada!

"...não é nada disso, mãe... é que, às vezes, a gente insiste em cultivar algo que já ficou lá atrás. E se dedica tanto ao que passou que acaba não se dando conta do que foi transformado... e, na maioria das vezes, o que se transformou é bom... Pode não ser como gostaríamos que fosse, mas.. é bom... "

Mãe tem dessas coisas... Não consegue ver o filho sem todas as suas cores. Se te percebe sem sorrir por dois minutos, já sai correndo e fica ali, em cima, insistindo para que você fale o que está acontecendo. E não adianta você falar que não é nada e nem que vai passar. Ela quer saber. Porque nada é mais triste e mais desesperador te ver ali, cinza, em frente ao computador. 
Você vai falar alguma coisa, tipo estas palavras entre aspas... E ela vai insistir: - Não é só isso. Me fala! Eu sou sua mãe. O que está acontecendo? 
... E tudo isso entre gestos e olhares de desespero, como quem pedisse à Deus um arco íris só para te vestir de cor e te fazer feliz. Então, você se desarma e permite aquela lágrima enquanto recebe o melhor abraço do mundo... E o céu começa a se abrir e você vai percebendo que tem mais para sorrir do que para chorar...
Amor de mãe nunca fica lá atrás... E é sempre melhor do que esperamos... 


"... nem mesmo o céu e nem as estrelas... nem mesmo o mar e o infinito.. não é maior que o meu amor e nem mais bonito..."




https://www.youtube.com/watch?v=HhtTkVbIISM

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cupido, me acerte!

Acelera, vai! Vamos! Vamos dilacerar! Dilatar as pupilas, endoidecer as pálpebras  Vamos produzir dopamina, endorfina, serotonina, feniletilamina!
Tá bom. Já cansei desta folga. Agora apronte comigo! Me pegue de surpresa! Me fleche e me deixa perdidamente, loucamente, ardentemente e poeticamente... apaixonada!!




Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência quando eles se distanciam.
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.
A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os “royalties” , Lady Gaga e Toda Minha Arrogância



Acordei no meio da madrugada, num azul impaciente, silêncio na cidade e muito barulho na minha cabeça.
Liguei a TV à espera do sono e Lady Gaga , pálida e super estranha, canta Poker Face... e eu, ainda pensando nos  “royalties do petróleo”. Estou com uma vontade de bater um papo com a Dilma, sabe? Tentar mostrar todos os lados e buscar outras saídas para que todos os municípios fiquem felizes.
A Lady Gaga ainda está cantando... Nossa! Ainda a comparam com a Madonna? Madonna é infinitamente mais diva! E a cabeça ainda fazendo barulho e nada do sono vir...
Além dos royalties, já estou pensando na bronca que vou dar na minha irmã mais nova, para não perder o costume e nem o papel da irmã mais chata... Me preocupo muito com o futuro dela e quero vê-la mais dedicada aos estudos. Ela quase nunca me dá ouvidos...
Também estou preocupada com os amigos que ando distante. Não gosto de ser relapsa e não dedicar amor e carinho que tenho á eles.
Outra grande preocupação é o roteiro da Estrada Real, que vou fazer com um grande amigo! Se tiver um errinho, certamente, vou passar cinco dias ouvindo a mesma coisa: - Seu otimismo me assusta.  E o pior de tudo, causar decepção,  porque ele está sempre esperando o melhor de mim.
Começo a dar formas no papel para um novo projeto, que vou desenvolver com minha super sócia, que é incrível,  e ficaremos ricas e famosas! Eu devo isso a ela. Vivo plantando sonhos no seu terreno e não seria justo mais um desacerto.
Nossa.. acabei de me lembrar! Seu João Congo, senhor simpático e tão generoso, me convidou para assistir ao seu grupo de viola e eu não fui. Nossa! Ele deve estar  triste comigo!
Finalmente, Lady Gaga parou de cantar! Começou telejornal e a “Espanha está cortejando o Brasil” e o julgamento de Bruno pelo desaparecimento da Eliza Samúdio”  são as principais notícias. Luto contra mim mesma, neste momento, para não pensar nisso também. Dá um tempo, Débora.  Você vai pifar, minha razão falando.
Caramba! A identidade da Paola. Tenho que levar, gente! Ela deve estar precisando.
Ai, ai... Danzinha, minha irmã mais velha... pra ela, todos os dias, tento inventar uma maneira de embrulhar a felicidade do mundo, amarrar com uma fita amarela e entregar tudo na mão dela. Não existe pessoa melhor neste mundo! Ela é linda.
O coração do meu pai, minha mãe tentando parar de fumar, os clientes do Dedo de Prosa, a fatura do cartão de crédito, não fiz as unhas, meu blog, as cores do arco íris da pracinha do Centenário e os royalties! Meu Deus, o que será que a Dilma vai decidir?
Aí que vem aquele triste despertar, cinzento... Quanta arrogância! Quanta prepotência! É muita petulância achar que pode resolver todos os problemas do mundo.
E tudo acaba aqui. Entre o primeiro e último parágrafo. E deixo nas reticências toda esta vontade de abraçar o mundo com as próprias mãos.



sábado, 17 de novembro de 2012

Recordando a Descoberta

Fui uma criança como todas as outras. Gostava de brincar, de sorvete, de balas, de jogos na rua... e de ouvir histórias. Meu pai se esforçava bastante. E tinha uma criatividade fora do comum. Até meus nove anos, por exemplo, eu acreditava que eu tinha vindo do calcanhar da minha mãe. Meu pai não se contentou com a história da cegonha.

Meu gosto pela música e pelas letras, nasceu bem cedo, embora eu não tivesse muitos recursos. Meu sonho era ganhar a enciclopédia BARSA, lembram? E encher uma estante de muitos livros de literatura. Mas, eu não era de entristecer por pouco. E eu sempre dei um jeito. Não tive a BARSA, mas tive uma outra enciclopédia razoável, que ganhei plantando café, quando meu pai tinha viveiros de café. E frequentava a biblioteca municipal em busca dos livros literários.

Sempre achei muito bonito trabalhar! Achava lindo meu pai chegar em casa, todo sujo da obra, tirar o boné na porta, passar para o banheiro, lavar as mãos e o rosto, e se sentar, muito feliz, entre a família para almoçar. Eu tenho um orgulho imenso do meu pai!

Então... Hoje encontrei um texto que li pela primeira vez eu tinha 15 anos, O ELEFANTE, de Carlos Drummond de Andrade, do livro A Rosa do Povo. Este texto mexe profundamente comigo. Porque eu me vi ali, me descobri, com 15 anos e hoje, com quase 30, ele me causa a mesma sensação. E me felicito em saber que, com poucos recursos, sempre irei criar meu elefante. E meu elefante é COLORIDO! Tem muita alegria e muito amor:  "Amanhã recomeço"

Abaixo, o poema recitado por Paulo Autran.




O Elefante
Carlos Drummond de Andrade


Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
Mas há também as presas,
dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.
E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.
Eis o meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê em bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa
as formas naturais.
Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.
É todo graça, embora
as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.
Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.
Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.
E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo o seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
Carlos Drummond de Andrade
(Em A Rosa do Povo)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Falando da Vida e do que não deu certo

Bom mesmo é tomar café e conversar com quem a gente gosta... E ainda melhor quando, quem a gente gosta, é bom de papo... Tipo, o santo bate, sabe? Pois é...

Então, falar de algo que deveria ter sido e não foi.. ou de alguma coisa que deveria ter sido diferente, fica leve e livre das frustrações. Ô povo que entende o que precisamos ouvir! Uma maravilha!

Gente que nos ajuda a explicar o inexplicável e ajudam a desfazer os nós e a desembalar de lá de dentro todo desejo de ser o que ainda não é... e receber aquela motivação para ser.

Ah! Que não deu certo que nada! Embora seja um tanto covarde assumir o "foi o que era pra ser"... às vezes, é só ligar o rádio e deixar tocar aquela canção... E chorar, sim! Aliviar e lavar a alma!

Às vezes não dá certo... só para você perceber que  pode fazer ainda melhor!

É bom ter por perto quem nos ajuda a perceber isso! "A gente se fala no olhar"












quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Falando da Vida

Eu falo muito de mim, admito. E acho isto feio, também admito. Falo como se as pessoas tivessem interesse na minha vida, no que eu penso, no que acho e como se eu soubesse alguma coisa da vida. Parece auto promoção, vaidade (esta, eu admito, pela terceira vez, tenho um pouco além e brigo muito para ser melhor), egocentrismo, mas é só boa intenção.

Eu sinto leveza. E às vezes, esta leveza vem dos muitos passos pesados que já tive. Meus olhos, por muitas vezes, choraram dor. E ainda choram. Mas, eu vejo tanta cor! E é por isso que falo de mim. Tentando achar este monte cor que eu vejo, aí, nas tuas retinas. Na intenção pernóstica de que você tenha a leveza que sinto, pensando que o que eu sinto seja bom para todo mundo (outra coisa feia, porque eu sei que chocolate é uma delícia, mas nem todo mundo acha). De que você veja as cores que eu vejo. E que, de fato, você me sinta. Porque a gente só consegue sentir quem nos sente...


Das desculpas antecipadas e esfarrapadas, eu peço à você, que nem sempre acha elegante todos os desabafos constantes... E da culpa assumida, também peço a licença para compartilhar deste ou aquele ponto de vista, sempre colorido... E espero que, algum dia, você consiga enxergar e viver um pouco deste arco íris que vive aqui, no peito fajuto e crente de que a vida é bem mais do que podemos sentir...
É bom assumir felicidade!
D.A.




Você vai rir... sem perceber, Felicidade é só questão de ser!! :-)




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Só Poesia


Às vezes, dói coração, sem doer.
E aquele tanto, que era mais do que de fato,
faz a falta que ecoa, vazio.
Alma branda, pranto leve, e o costume do frio.
Busco o dia, pra te ter, noite.
E o sentir, aquele arrepio... e todas as coincidências das “almas irmãs”,
Estão presos nas nossas poesias.

Débora Andrade





Comentando:
Hoje, reencontrei muitas palavras... Reli versos e rimas de gente muito querida e que insiste em não mais fazer parte da minha vida.  E me angustia este "porquê". Então,  reforço o exercício de compreender e aceito. 
Forço a vista até me rever... Ali, naqueles versos lindos... E, embora ali, sempre tivesse mais beleza do que de fato, eu via algo de mim, sim. Reconheço: - A beleza era toda dele! Grande poeta!.. "falível, parvo e mortal"...   Mas... tinha alguma coisa de mim... só porque era poesia...

Foi bom... Mas... como é dolorido perceber que, algumas coisas, só existem mesmo em versos e rimas...

domingo, 11 de novembro de 2012

Perdi quase tudo!

"Perdi as fotos, o teu telefone, os torpedos, os bilhetes, os cartões e declarações de amor... Perdi um pouco da voz, um pouco da rima, um tanto de sonhos... Perdi a rua da tua casa, o rumo da minha vida, a letra da nossa música... Perdi o medo de lagartixa, um pouco da vista, e meia dúzia de ilusões... Perdi até o medo de te perder... Mas, não consegui perder nossas lembranças..."

Débora Andrade

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Sol Nunca Dorme


" É também doce a espera pelo o arco-íris...

As tempestades se farão sempre... Inevitável...
Mas, nenhuma tempestade vai embora sem deixar o colorido que esperamos...

O Sol nunca dorme... "
Débora Andrade


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Comentando...


somos o que somos, (...)

"(...) Não somos o que pensamos ser.
Somos o que somos.
Sem ser muito, sem ser demais.
Até porque... Uma hora a banda passa
Mas a música não é a mesma de ontem.
O inverno chega... e aí, o cheiro é parecido com o de (2006).
E aí você já olhou sua foto na moldura e sentiu saudades.
Saudades do que você já foi.
E se pergunta onde escondeu aquele sorriso da foto.
E se olha. Compara as pessoas do espelho e da fotografia.
E se questiona: - É a mesma pessoa?
Duvida... mas reage aliando-se as certezas de sempre
Basta a essência de nós.
Somos o que somos.
Mas, estamos sempre...
Não há tempo para ser.
E só agora somos...
Com as retiscências...
E sem complementações.

Débora Andrade


E este é um barulho que vive na nossa cabeça. Os mistérios da existência... os motivos pelos quais viemos até aqui... O quanto somos compostos por lembranças, expectativas e o como podemos ser um pouquinho de quem convivemos, admiramos... No final... somos o que somos. E este "ser" só é possível porque, a maior parte do tempo, "estamos"...

Cor, Alegria e Amor para todos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Recomendo...

http://atoca-do-coelho.blogspot.com.br/

A Toca Do Coelho é o Blog da minha amiga, Claudilene Neves, quem eu, íntima, chamo carinhosamente por Di. 

Di é uma fonte de inspiração... e eu me vejo nas nossas inúmeras diferenças... E a admiro tanto!!

Ela é avessa ao romance e abraça o amor. 
Ela é noite com raios de sol por entre as frestas do escuro. 
Ela é uma casa sem portas e que vive de janelas abertas. 
É Claudielene durante o horário comercial e Di, entre as prosas no sofá com as amigas.

Vale muito passar por aqui...



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Apaixone-se

"Apaixone-se"... Dormi e acordei com este barulho... Apaixone-se...

Pela vida, por você, pelo Sol, pela Chuva, pelas crianças, pelas águas dos rios, do mar...

APAIXONE - SE!

A vida tem mais encanto quando existe paixão... E acho, que a paixão é um exercício... E por isso, lembrei deste texto abaixo...



Corra Atrás das Borboletas

Às vezes a felicidade parece bem distante. E eu nunca gostei muito da história de esperar pelas borboletas. Sempre duvidei que algo chegasse até nós sem nenhum esforço ou sacrifício. Talvez seja por isso que eu tenha desenvolvido esta estranha maneira de viver.

Eu dou meus gritos, meus pulos, às vezes só sussurro... Mas eu corro, não admito cansaço e nem me dou a direito de ser triste por mais de 24 horas. Me viro. Dou meu jeito. Mas eu gosto mesmo é de ser feliz.
Faço muita besteira tentando acertar. E, às vezes, eu nem quero acertar... Só quero deixar ali aquela dor, aquela angústia que me sufoca... Aquela dor que me diz,  mentindo, que eu não posso... Ou que não sou capaz...

Eu gosto da ação. Do movimento. Da atitude. Não espero as borboletas posarem em meu jardim, não. A paciência é uma virtude que nunca tive. Eu planto as flores, as rego, as cuido, tentando deixá-las muito atraentes para as borboletas. Mas, se estas borboletas não vêem ahhhh... Eu vou atrás delas.

E o bom é perceber que é no caminho em busca delas que vive a felicidade.

Só sabe e conhece o gosto doce de vitória, quem um dia, já experimentou o gosto amargo da derrota. E só conhece vitória ou derrota, quem um dia lutou.
Débora Andrade

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Comentando...


"Claro que você sabe que vai passar. Mas, também sabe que vai demorar. Que por um tempo (ou um bom tempo), você vai andar pela rua sentindo a falta de uma mão a amparar a sua. Vai sentir falta da pele, do gosto, do silêncio e dos barulhos tão particulares entre os dois, tão apaixonados. Um amor que cabia bem naquele ninho azul de amor.

E a saudade, por tempo, vai maltratar. Você procura um cheiro, um toque, um olhar que seja parecido, pelo menos. Vai abraçar muita gente, tentando encontrar aquele encaixe que só existia entre os dois. Vai procurar pelo gosto em outros beijos e vai perceber que aquele doce, só existia ali, naquele mínimo espaço entre os corpos.

O tempo vai aliviar a falta. Vai cicatrizar as feridas. Vai amenizar as curvas do caminho. Vai te fazer pensar e repensar em um novo começo e em um novo final. Vai chegar uma hora que não vai doer tanto. Não vai faltar tanto. E, pode ser, que até tenha a hora de aceitar que, era mesmo para ser assim.

Mas, enquanto não chega, a ficha cai... e a gente busca o sol, a lua, o vento ou a chuva... Qualquer coisa... e coloca dentro do peito só para ocupar aquele espaço que ontem mesmo, era tão nosso..."
Débora Andrade



Este é um trecho do texto "Quando a Ficha Cai...". Escrevi em janeiro de 2012, quando ainda digeria o fim de um relacionamento. Os "finais" nunca são legais. Doem. Ainda mais quando são construídos sobre sonhos... e quando se acredito nos sentimentos trocados entre o casal... Mas... quem já não passou por isso? Pois é... Somos todos MUITO parecidos...

Comentando

Aos poucos, estou tentando postar meus textos ao lado! Tenho tentado classificá-los : Poesias, Crônicas e Prosa Poética... Embora eu considere a todos apenas... DESABAFOS...

Às vezes, tenho pausas... E fico até meses sem escrever. Mas, quando escrevo, faço dois ou três em menos de duas horas.. É como se fosse uma explosão, mesmo.. Nada planejado ou premeditado... É o que sinto, naquele instante "agora"... e vai... (risos)

Neste espaço aqui, vou tentar postar todos os dias... mesmo que seja uma palavrinha com vocês ou um pensamento...


Pausa
Impacientes, as palavras me aguardam. Para não perder o tom, guardam um pouco de minhas tantas tempestades ( elas que sempre deram cor aos meus versos e ao meu depois) .
Parece que não vem.  E, enquanto eu mudo... Muda, ouço o opaco deste peito... Pulsa um músculo sem impulso e sem nenhuma poesia.
Débora Andrade


Escrevi em agosto deste ano. Estava trabalhando em uma campanha política. E neste período, vivi emoções que vou levar para o resto da vida. Aprendi muito!  Inclusive,  que posso me dar pausas... Daí, os versos acima. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sinta-se!

Sinta-se! Apalpando a alma no escuro até que a luz te traga todas as cores! Ao lado, poesias, prosa poética e crônicas... sempre carregadas de verdade, às vezes.. desespero... com pouquíssima maldade e bastante exagero! E, vez ou outra, algum pensamento por aqui... Compartilho da cor, amor, alegria com quem chega por aqui! Débora Andrade