Cor, Alegria e Amor

Que a sua vida tenha cor, alegria e amor.

Entre, "sinta-se" e descubra quanta cor há em você!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Perdendo o chão...



Isso não costuma muito acontecer. Eu perco a cabeça, eu perco o caminho, a direção, mas não perco o chão. Se não  tenho os pés nele, meus olhos estão. Eu não perco o chão.
Ora que desta vez, perdi o chão, as vistas e gaguejei, sem saber o que dizer, o que fazer e como conter a mágoa. Eu ouvi a tudo tentando argumentar, segurando o choro e como sempre, tentando entender.
Perdi o chão. A fala. A ação. Perdi. Eu perdi. Você perdeu. Nós perdemos.
E entre tantas perdas, uma delas que vem como um ganho: acabou.
"há males da vida que vem para o bem"


sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Eu e Você" e eu pensei em mim...


Passei a vida fabricando sonhos.  Prioridade aos de amor. Talvez isso tenha feito de mim um tanto romântica, cheia de fé e esperança e uma boba!
Cresci vendo meus pais se amando. sendo amantes, cúmplices, amigos e achei que poderia desejar aquilo pra mim também. E desejo, ué; Se eles podem. Eu também posso. 
Hoje resolvi acordar diferente. Pensei em mim ao abrir os olhos. E no quanto eu sou feliz, mesmo com os amores mal resolvidos e até na falta deles.  Fui cortar o cabelo e dar uma clareada, buscar uma tonalidade de luz! Depois voltei pra casa, fui dar uma pedalada e uma caminhada, ouvindo minhas músicas de amor.
Eu e Você, do grupo de forró Bicho de Pé. Ouvi umas vinte vezes e em todas elas, me senti leve e, embora a música falasse de um amor perfeito e no quanto é bom você passar o tempo ao lado de alguém especial, eu inventei paixões e todas elas cabiam ali, no meu bolso.
As histórias vividas serão lembradas, é fato. Algumas você vai desejar viver outras vezes. Mas, não vai. A vida passa, as pessoas mudam, os sentimentos se transformam e outras pessoas aparecem, enquanto outras somem.
Se você se entregou, viveu até a última gota e tentou tudo para dar certo e não deu. Vire a página, amiga. Mude o livro. E vai inventando paixões que caibam nos bolsos até que a vida te considere pronta para escrever mais uma história. E isto, provavelmente, acontecerá quando não restar nada a mais que lembranças de todas as outras.E quando, principalmente, você pensar muito mais em você. Penso em mim!


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PARTO para não voltar


Eu quis apagar as minhas fotos, uma a uma. Até as que não estávamos juntos: - me incomodava te ver ali, no meu sorriso, no meu olhar, no meu mundo e toda esta tua ausência batendo palmas para o meu futuro.  
Pouco a pouco e, não pela primeira vez, fui remoendo o passado, ainda presente. Eu senti angústia, senti saudade, me senti perdida e não te senti, de propósito, mesmo.
Pensei em me fartar de tudo isso, para ver se, enfim, me perca e me esqueça. E, quem sabe, enfim,  eu me perdoe pelo fracasso de te sentir quando me pego distraída e pela fraqueza de não te resistir. Quem sabe, então, eu não me puna nunca mais com um passado latente e sempre presente, e consiga, enfim, seguir em frente... Muitos “entes” entre  outros muitos “enfim”... E nada, nada, nada é definitivo.
Rezo, oro, medito, penso, repenso, reflito, transmito, repito e insisto nos “porquês”, “por enquanto”, “um dia” e no “vai dar tudo certo”. E dá. Mas, até então, não foi comigo.
Eu apaguei as fotos. Minhas, suas, nossas e tantas outras que me lembravam  teu cheiro, tua doçura e tua graça.
Me perdoo, não me condeno e me prometo seguir. Não sei se em frente, já que segui sempre nesta direção e você insistiu em ficar no meio do caminho. Então, dou a volta por cima, por baixo e vou lado a lado.
Parto, em prantos como quem nasceu agora. Parto para não voltar.



Débora Andrade

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

AME!

"Deixe teu mundo por aqui, colado no meu. Já te preparei um céu estrelado, uma manhã de sol e algumas surpresas. Cuidarei para que tenhas nos teus dias a distração entre o doce e o amargo de se dividir e se entregar. E isso é para que você nunca se esqueça que não podemos evitar algumas angústias, porém, quando se tem um abraço de amor, a vida fica leve e o gosto que sobra não é nem doce e nem amargo. É o nosso."

Débora Andrade


"AME"! Amar te faz mais valente, mais ousado, mais livre e mais feliz! AME MUITO!






sábado, 2 de fevereiro de 2013

Desabafar para não desabar!


A minha vida estava em paz. Eu estava suspirando pouco, escrevia quase nada sobre amor e andava questionando suas razões. De mar cheio de ondas, minha vida havia se transformado em um rio de águas profundas e calmas.
E foi então que eu fui te reencontrar. E dentro de mim você nunca andou sumido. Eu havia te guardado em um lugar avesso, para que eu acreditasse que era mais um na minha história. Mas, não era. E bastou a minha pele tocar a sua, para que você saísse deste avesso, tão passado e causasse todo este rebuliço que hoje, impera em mim. Estou, fatalmente, apaixonada. E, outra vez, é por você.
Já estava acostumada com as dificuldades da nossa história. Dez ou cem obstáculos, eu já sabia antes mesmo de te tocar.  A minha facilidade em falar, a tua dificuldade em se abrir. E a minha ânsia e desespero em te cuidar e toda a tua facilidade em sumir. E outra vez eu quero te cuidar, te abraçar, te sentir. E todo teu mistério que cabe no teu silêncio, se desvenda um pouco no abraço, no olhar, na respiração que temos ao nos consumir.
Temo. E não é pouco. Pelo medo, pelo falta de ousadia, pelo orgulho e pela covardia. E, mais uma vez, empatarmos a história que deveria ser de muita alegria.
Temo. E não é pouco. Em, de repente, me ver obrigada a te guardar outra vez no avesso. E ter que suportar e demonstrar alegria, ao te ver por aí, sem mim, em outra companhia.
Temo. E este é muito. Que o tempo passe e nos esqueça por aqui,  perdidos... Suportaríamos outra vez. Sobreviveríamos. Mas, na incompletude,  trilharíamos um sonho a um, quando deveria ser a dois. Eu e você. Você e eu. 

Débora Andrade

Sobre o Tempo


Ah que este mundo em voltas, sem parar e nem repousar, roda quem sonha e suspira quem vive no círculo que se enrola quando a força do relógio é maior que as lembranças frágeis de um coração.  
O tempo de conta em segundos e não te espera.

Débora Andrade