Os pés nas nuvens e a alma na palma da mão. Os nossos abraços e beijos fabricam o céu. E já nem era a primeira vez...
Perdemos as contas, os contos e os nós.
Perdemos-nos entre nós, entre encontros e desencontros...
Encontramos um no outro, caminhos que levam rumo ao que se pode chegar e ao que se deve ser... A felicidade é caminho
As horas passam com pressa... Ordenadas e sistêmicas... As horas deixam os cabelos bancos e rugas na testa... Mas, não conto tempo dentro dos teus braços.
A vida silenciosa confessa segredos. Os olhos não escondem desejos... Mas a mão, professa solidão.
Volto para casa cheia de nós. E me encontro no olhar perdido de dúvidas.
O amanhã, incerto, me rouba o hoje.
Não tenho nada além de amor.
Débora Andrade
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