Me abrace. Envolva-me no teu calor, enquanto, em meus poros, entranha teu cheiro.
De conta-gotas eu bebi teu gosto e por gosto, tatuei na alma teu olhar sem horizonte. Regressei, em passos e astros, voltando à primavera. Lá o teu beijo ainda era nosso, as tuas mãos, ainda confessavam todas as palavras mal ditas e não ditas de amor. Rolávamos entre nossas flores e brincávamos de alegria, aguardando o pôr do Sol.
O verão trouxe com o sol a distância dos corpos que eram templos, em tempos, de amor e laços. Perdemos “nós”. Então, perdi meus passos, e me vi astro só. Contemplei a fundo e por dentro, a solidão e a saudade. Aceitando as escolhas, mesmo percebendo que a vida parecia desejar um céu de muitas estrelas. Uma galáxia de três luas, bordando novo universo de amor.
Ainda existem outras estações. Outros astros. E outras galáxias.
Débora Andrade
De conta-gotas eu bebi teu gosto e por gosto, tatuei na alma teu olhar sem horizonte. Regressei, em passos e astros, voltando à primavera. Lá o teu beijo ainda era nosso, as tuas mãos, ainda confessavam todas as palavras mal ditas e não ditas de amor. Rolávamos entre nossas flores e brincávamos de alegria, aguardando o pôr do Sol.
O verão trouxe com o sol a distância dos corpos que eram templos, em tempos, de amor e laços. Perdemos “nós”. Então, perdi meus passos, e me vi astro só. Contemplei a fundo e por dentro, a solidão e a saudade. Aceitando as escolhas, mesmo percebendo que a vida parecia desejar um céu de muitas estrelas. Uma galáxia de três luas, bordando novo universo de amor.
Ainda existem outras estações. Outros astros. E outras galáxias.
Débora Andrade
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