As mãos entrelaçadas dispensam o efeito das frases feitas ou de promessas vãs. Nossos corpos sempre falaram por nós.
Mas, ainda eles... atropelam a vida em poesia e explica, sempre em tom de despedida, a realidade imutável pela covardia. As festas e fogos que o peito proclama perdem razão.
Nestas linhas de conto de fadas, você escreveu sobre amor e reencontros, findam na reticência desta eterna confusão de medo e indecisão. Um balão vazio que se acostumou ao discurso impotente de "não consigo".
Recolho minha coragem. Refaço minhas letras. Reintegro das minhas verdades, sem saber quais foram as tuas. Sedenta pelo ponto final que você nunca soube dar.
Débora Andrade
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