Nós somos o mundo. O mundo está em nós. Às vezes, na palma das nossas mãos. Outras, voando por entre pensamentos e sonhos. Sem forma, sem peso, em prece, sem som.
Desta esperança, um feixe de luz pela fresta da porta. O mundo muda o lugar do Sol. Por isso há sombras.
Amanhã é só amanhã. E o mundo, então, já terá realizado em si mais uma volta. Eu, uma volta em mim. Terei, então, passado por nós, enquanto éramos laços. Destas idas e vindas por dentro de mim, gosto de rever minhas verdades, ainda que elas fossem só minhas.
Das chances e oportunidades que as voltas vão entre sim e não, mergulhamos no sim. A vida é "bastante". É superlativa, sem data de validade, sem bula, sem contra indicações, sem fórmulas, e serve, com exclusividade, para uma única coisa: viver! E pode ser que nestas voltas você caia um tanto, levante ainda mais e, no final, salte de um penhasco ao outro sem medo de abismos. Para toda altura, há alguma asa. Para todo tombo, um reerguer. Para todo final, um começo.
Débora Andrade
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