Cor, Alegria e Amor

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Dos versos que me fiz


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Letras saltam do meu peito para as pontas dos dedos.
Me escrevo. Reescrevo. Retoco, sem muita preocupação do fim, uma vírgula ou outra.
Tem uma mania de liberdade dentro de mim que pulsa e rasga meus nós.
Reinvento meu espaço na finalidade do ser. Mas, sou só verbo infinitivo conjugado por um sujeito indeterminado que nem sei se sou eu o que quero ser.
Quero ser letra. As que saltam do meu peito e meus dedos rimam os versos. Um poesia nada concreta, marginal, além dos limites que posso ser.
Quero ser mais um tanto de mim. Desta alegria que me sobra. Destes sonhos que me transbordam.
Quero ser sujeito composto, elíptico, oculto, subentendido. Um tanto de coisa nenhuma que não pesa, passa, mas faz cócegas. É feito entardecer que ainda brilha luz, mesmo cansado.
Vou suspirando poesia e transpirando os versos que me fiz. Tatuando pelo mundo um pouco deste tanto que quero ser.

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