Sou nascida das prosas soltas e sem horas.
Embriago-me de liberdade e não me abstenho do abstrato.
Do nada concreto que nunca fui, sou solta em versos e presa em canto, com encanto.
Nascem flores das minhas mãos quando eu passo a mão pelo teu cabelo.
Me oponho aos extremos quando me visto de guerra para te dar paz.
Suicido a voz quanto te falo em nós.
Canto doce e suave entre nossos lençóis.
Teu sonho perene, inflável feito balão, necessita dos cuidados de uma semente.
Tanta luz, tua mente e teu, corpo sentem.
Versos seus já são nossos.
Versos meus já são teus.
Versos nossos já são meus.
São nossos os versos e nós.
Débora Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário